Mas uma coisa que me marcou foi uma frase: 2015 não foi o ano que eu queria, mas foi o ano que eu precisava.
Fica aqui uma análise sobre o meu ano não tão querido, mas necessário.

Logo no início do ano passei por um rompimento bem doloroso, mas que no geral digo que foi necessário para perceber algumas coisas como aprender a lidar com os próprios problemas sozinha, valorizar mais as pessoas que estão ao meu lado e reconhecer que o mundo não gira ao meu redor. 

Muitas pessoas acabaram saindo da minha vida nesse ano e eu, sinceramente, achei ótimo. Claro, foi bom que tenham passado pelo meu caminho, porque foi com essas pessoas que aprendi muito sobre mim e como não devo falar tanto da minha vida e dos meus problemas aos outros. Ter nossos próprios segredos é bom e menos doloroso.

Valorizar a família também foi algo que 2015 me mostrou que eu deveria prestar mais atenção. Esse ano eu fiquei muito mal por vários motivos e no final foi a minha família que estava ali, me apoiando e me mostrando que eu precisava reagir de alguma forma.

Portanto, na arte dos relacionamentos, definirei 2015 com a palavra amadurecimento. 

Amadureci meus sentimentos e a maneira como sinto. 

Me esforço e tenho resultados muito mais promissores quando diz respeito a conter meus impulsos em discussões e deixar para lá brigas desnecessárias.

E a frase que me define nesse final de ano é:

"Treine a si mesmo a deixar partir tudo o que teme perder." - Mestre Yoda.

Pequena Jedi em formação!

Bem, em 2014 eu estudei muito, mas dada às circunstâncias de dias muito corridos e escassos de tempo, parecia que eu estudava muito mais do que realmente estava estudando, já que o cansaço me pegava muito mais fácil.

Em 2015, eu literalmente estava mais tranquila porque já sabia o terreno em que estava pisando e conhecia muito bem toda a área pré vestibulanda.

Ou seja, organizei muito melhor o meu tempo de forma que não me senti desagastada ao final de míseros 6 meses de estudos como em 2014.

Eu organizei tudo tão bem que me sinto até orgulhosa de dizer que não, eu não tive que abdicar de coisas que eu gostava. Eu poderia assistir um filme e ver uma série com moderação, por exemplo.

Tanto é que, no início do ano, consegui colocar em dia toda a série Game Of Thrones e alcançar a HBO na exibição da 5º temporada. Além disso, assisti Breaking Bad (todas as 5 temporadas) e já cheguei na 9º temporada de How I Met You Mother. 

E tudo isso perfeitamente (ou quase) conciliado com os estudos. De vez em quando não mentirei que realmente dei umas escapadas indo dormir um pouco mais tarde... Mas no geral, tudo deu certo.

Acordava todos os dias num mesmo horário, estudava o número de horas estipulado todos os dia, li as obras obrigatórias e, por incrível que pareça, foi o ano que mais me esforcei (e obtive resultados) em exatas. 

Para definir meu ano de estudos em 2015, usarei duas palavras: disciplina e organização. A frase que marca esse momento é a seguinte:

"motivação é o que te faz começar, hábito é o que te mantém fazendo e disciplina é o que liga um ao outro".

Exercer o autoconhecimento é uma tarefa muito difícil. Principalmente quando se é teimosa e tende a não aceitar que está errada em alguns aspectos da sua vida, mentindo para si mesmo na maioria das situações.

Um exemplo disso é o fato de eu fechar os olhos para defeitos como egocentrismo, egoísmo e insensibilidade com os sentimentos dos outros.

Essa sou eu no início do ano. Uma pessoa que não aceitava que tinha esses defeitos e me rebelava quando alguém jogava-os na minha cara.

Depois, passei a estudar um pouquinho de astrologia e percebi que sim, eu sou taurina, com um ascendente bem forte em escorpião. 

E a partir de então comecei a ler os defeitos de cada signo e isso foi abrindo meus olhos para muita coisa que eu precisava mudar em mim. 

Se me perguntarem se eu acredito em astrologia, eu com certeza direi que não, eu não sou uma pessoa ligada nisso.

Mas a astrologia foi bom para mim no sentido de começar a perceber defeitos, já que ela analisa a personalidade de forma muito externa, então nós não nos sentimos julgados ou agredidos quando achamos um defeito que realmente está muito marcado em nós. 

O autoconhecimento começou na astrologia e foi parar lá no budismo. 

Acho que eu gostei tanto da filosofia e dos conceitos do "nobre caminho óctuplo" que passei a estudar e me dedicar ao budismo de forma muito mais profunda. 

Basicamente, o óctuplo são 8 práticas onde ao segui-las, o praticamente tende a distanciar-se dos extremos. Ou seja, do sofrimento em excesso, do ódio, da ganância...

"é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta."

Além do caminho óctuplo, aprendi muito sobre meditação que foi algo que me acalmou muito e conseguiu controlar a ansiedade absurda do pré vestibular.

Assim, 2015 na parte do autoconhecimento pode ser definido em: reconhecer os defeitos e se esforçar para contorná-los.

Basicamente o autoconhecimento foi a parte da minha vida que me ajudou no amadurecimento das minhas relações e na minha determinação no vestibular.

A base de qualquer coisa na vida é o autoconhecimento. 

Quando a gente passa a conhecer nossa personalidade e reconhecer nossos defeitos tentamos mudar coisas nosso comportamento que são nocivos tanto para nós como para quem está ao nosso redor e, por fim, buscamos algo que acalme nossos impulsos (meditação no meu caso), fazendo com que todos os setores da nossa vida se ajeitem.

O autoconhecimento me trouxe algo muito importante que foi o fato de que nós só teremos relações saudáveis quando nós estivermos bem conosco.

E foi a partir do conhecimento da minha personalidade, da mudança dos meus defeitos e do contentamento dos meus impulsos que eu pude perceber como ter uma relação saudável. 

E aí entra a frase do querido mestre Yoda: nós precisamos nos treinar a deixar partir tudo o que tememos perder.

Como nos treinamos? Bem, você só teme perder uma pessoa quando você sente medo de ficar sozinha. E quando se tem medo de ficar sozinha é porque você não está bem consigo mesma. 

Quando estamos felizes sozinhas, não precisamos colocar nossa felicidade nas mãos de terceiros. Ela se irradia de nós mesmos e só depende de nós. 

Ficaria horas escrevendo sobre autoconhecimento, porque foi algo necessário para o meu 2015.

Bom e barato. Esse foi o meu lema de 2015. Tudo o que for bom e rentável, eu vou usar. Tudo o que não me servir mais, eu vou doar. 

Passei a fazer low poo, o que diminuiu muito a demanda de cremes comerciais mercenários aqui em casa e aumentou a necessidade de hidratações e nutrições caseiras baratinhas.

Conheci muitos brechós com causas muito legais e comprei muita coisa boa que eu realmente uso por um preço muito bom. 

Limpei meu guarda roupas e tirei tudo o que eu não uso, doando tudo para mais brechós com causas lindas. E juro que ainda sei que posso tirar muito mais coisas, mas o apego material é algo difícil de desvencilhar.

Esse foi o meu 2015! 

Muito conhecimento que olhando assim não parecem tão dolorosos. Esse é o lado bom de escrever: tirar o melhor do ano para esquecer as coisas ruins! 

Em breve pretendo fazer minha listinha de planos 2016. Espero que antes de chegar 2016 propriamente dito, de preferência. Tentarei ser rápida! :)